domingo, 21 de abril de 2013

A love without border "23° cap"



Não há nada como nós, não há nada como eu e você
Juntos, através da tempestade
Não há nada como nós, não há nada como eu e você
Juntos
Nothing Like Us )





                                                          Bell p.o.v

    Hoje chegou o dia de deixar tudo pra trás definitivamente a minha antiga vida no Brasil e começar uma nova aqui. Chegou o dia de deixar pra trás minhas amizades e em especial a Babi, que a considero como uma irmã. Chegou o dia de deixar aquela menina triste, insegura em sem espareças que me tornei após a morte da minha mãe, para hoje reconstruir uma vida nova aqui ao lado do meu pai e da pessoa que me deu motivação a seguir em frente o mais difícil que a vida se torne, ao lado da pessoa que me ensinou a nunca, nunca desistir por mais complicado que a situação for, a pessoa que me ensinou o significado da palavra "ACREDITAR", que trouxe o amor pra minha vida novamente. E essa pessoa de que tanto falo é o Justin, e quem mais seria?
    Nunca pensei que diria isso mas... não há como negar, pode até soar um pouco clichê e cedo demais pra uma garota que num viu quase nada da vida e não sabe quase nada sobre o amor dizer que ama alguém  mas acho que o amo... isso mesmo que eu disse, eu amo Justin Bieber!
    Hoje deixo tudo pra trás... mas sempre vou carregar comigo as lembranças.
    Enquanto meu pai colocava as malas no carro com a ajuda do tio Matt, fui me despedir da minha prima e da tia Vera.

    Blaeir: Vou sentir sua falta! -dando um abraço-
    Eu: -respondendo o abraço- Ei, vamos mudar essas carinhas, levantem esse astral! Até parece que nunca mas vão me ver, gente eu só vou mudar de casa.
    Blaeir: É, mas vou sentir falta de você aqui em casa!
    Eu: Mesmo não morando na mesma casa ainda vamos nos ver na escola, e sempre vai poder ir me visitar e eu a vocês.
    
    Em seguida fui falar com minha tia. Mesmo a gente não se entendendo muito bem não poderia ir embora sem agradecer por tudo que ela fez por mim.

    Eu: Obrigada!
    Tia: Pelo o que?
    Eu: Ah, a senhora sabe... por ter me deixado passar esse tempo aqui, ter me recebido e tratado tão bem...
    Tia: Mesmo eu estando chateada com os últimos acontecimentos não poderia negar que adorei ter minha sobrinha que não via ha anos por perto! - dando lhe um forte e um leve beijo na cabeça- Agora só te peço uma coisa.
    Eu: O que?
    Tia: Que tome juízo e  faça a coisa certa!

    Por ultimo, antes que partíssemos para nova casa fui me despedir do Matt, e então nós entramos no carro e fomos. Durante o caminho fui contando pro meu pai como foi esses três meses morando aqui com minha tia, a única coisa que eu não havia contado ainda era sobre o Justin. Na verdade nem sabia por onde começar, então pulei o assunto, mas eu sabia que um dia ou outro eu teria que dizer pra ele. 
    Depois de uns 45 minutos percebi que meu pai estava preste a entrar em um condomínio com um lindo jardim. Não falei nada até que ele parou em frente a uma casa maravilhosa.

    Pai: Chegamos!
    Eu: É aqui que vamos morar?
    Pai: É sim, gostou?
    Eu: Uau! Deve ter custado muita grana! -pasma-
    Pai: Que tal entrar e conhecer o resto da casa?
    Eu: Claro! -entusiasmada-

    Quando entrei me deparei com uma sala de estar enorme, bastante iluminada, com grandes janelas que davam de frente com uma linda vista da piscina (façam de conta que ao invés do mar seja uma piscina). Conforme eu andava ia vendo outros cômodos, a cozinha vinha logo depois, assim como a sala de jantar e o escritório.
    Assim que terminei de ver o andar de baixo subi a larga escada pra ver o resto dos cômodos  Havia um banheiro no corredor, umas três suítes no segundo andar, mas nada se comparava ao meu quarto. Ele tinha uma grande janela pegava quase toda a parede que dava de frente pra casa, um closet dos sonhos de todas as mulheres e um banheiro com uma hidro. 

    Pai: O que acha?
    Eu: Nossa, é lindo! -sentando na ponta da cama- A mamãe ia adorar.
    Pai: Ia mesmo! -ponto o braço em volta dos meus ombros para que pudesse apoiar minha cabeça no seu ombro-
    Eu: Falando nela, o que o senhor decidiu fazer com o apartamento?
    Pai: Pensei bem e resolvi alugá-lo pra um casal de amigos.
    Eu: Que bom, fiquei até mais tranquila com sua decisão.
    Pai: Eu sei o quanto significa ele significa pra você! 
    Eu: Te amo pai!
    Pai: Também querida! Agora eu não sei você, mas ei estou morrendo de fome. O que acha da gente ir pra cozinha e fazer um rodizio de pizza como antigamente?
    Eu: Amei a ideia, mas e nossas malas?
    Pai: Isso resolvemos depois, primeiro vamos comer.

    Descemos e logo fomos revirar os armários a procura dos ingredientes, assim que achamos todos começamos a preparar a massa e os outros componentes que iriam na pizza. Depois de se empanturrar de pizza esperamos alguns minutos para recuperar a energia pra limpar toda aquela bagunça e levar as malas pro quarto.
    Quando foi de noite não demorou muito pro sono chegar, dei boa noite pro meu pai que estava no escritório vendo umas papeladas e fui para meu quarto. Tomei um banho quente, escovei os dentes, por ultimo vesti meu pijama e antes que eu deitasse minha cabeça no meu confortável travesseiro de penas dei uma olhada na minha caixa de mensagens, pra saber se o Jus tinha deixado algum recado ou qualquer sinal de vida, mas não havia nada. Até pensei em ligar para ele mas o sono era tanto que decidi ligar quando acordar.

                                                           Justin p.o.v

    Estou trabalhando tanto que nem tenho tempo pra falar com a Bell. O único tempo que tenho pra relaxar é quando vou ao banheiro ou quando estou dormindo, e sempre que termina o dia estou exausto.
    Mas todo esse esforço vale a pena quando vejo no rosto de cada belieber, de cada um de meus fãs aquele sorriso. Não tem nada melhor do que isso pra me dar forças pra seguir em frente.
    Não vejo a hora de rever a Bell, estou morrendo de saudades da minha princesa.

                                                              Bell p.o.v 

   Olhei para o despertador e eram duas e meia da madrugada quando acordei com um barulho em meu quarto. Caminhei até a janela e abri, ao chegar na sacada e olhar para baixo vi o Justin logo abaixo com várias pedrinhas na mão. Desci a escada sem fazer barulho pra não acordar meu pai e fui abrir aporta para o Justin.

    Eu: Entra logo, mas tente não fazer barulho! 

    Ele entrou e antes que dissesse alguma coisa eu comecei a fazer centenas de perguntas.

    Eu: O que você faz aqui, tá tarde, não deveria estar na Alemanha? Por que não me ligou? Já pensou se meu pai te pega aqui, o que eu ia falar pra ele?

    Ele não respondeu nenhuma das minhas perguntas, apenas olhava pra mim fixamente de um jeito estranho e misterioso.

    Eu: Vai ficar parado ai sem dizer nada? Justin diz alguma coisa! -alterando a voz-

    Ele continuou sem dizer nada, de repente ele me puxa fazendo com que nossos corpos ficassem colados um no outro e nossos lábios a centímetros. Mas isso não foi por muito tempo, porque depois de olhar no fundos dos meus olhos ele me deu um beijo e não foi um simples beijo. Foi um beijo longo e caloroso que nunca havia acontecido antes.
    Ao abrir os olhos novamente vi que aquele não era o Justin... era o Dan.

    Acordei com o despertador tocando as 6 horas da manhã, sentei na cama pensando confusa com o que tinha acabado de sonhar. 






                                                       CONTINUA...




    Hello meninas, como prometido aqui está o cap.23. Como eu não pude postar ontem tentei fazer um cap. maior como desculpas. Gostei de ver vocês comentando, espero que continue assim!

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sexta-feira, 12 de abril de 2013

A love without border "22° cap"



Eu estou aqui para te fazer feliz,
Eu estou aqui para te ver sorrir
Eu tenho esperado para lhe dizer isto
Por um longo tempo

(Fall)



  Depois de um forte abraço me afastei e o olhei fixamente, tentando relembrar seus traços. A expressão em meu rosto era de total surpresa e na minha cabeça não para de me perguntar o que ele estava fazendo aqui.
    Por trás de tanta confusão eu estava amando tê-lo por perto novamente, poder senti-lo, ter aquela sensação de conforto e proteção que só os pais podem nos proporcionar. Não que eu esteja dizendo que com o Justin não me sinta desse jeito, mas é diferente.

    Pai: Como minha menininha cresceu! -a distanciando segurando seus ombros e a olhando de cima a baixo-
    Eu: -dando um meigo sorriso- Como você é exagerado, deve ter mais ou menos só uns três meses que você não me vê. Mas eu também estava morrendo de saudades!
    Pai: Você nunca mais ligou, já estava estranhando.
    Tia: Deveria estar ocupada com algo melhor! -falando ironicamente enquanto olhava para mim-
    Pai: Ocupada com o que?
    Eu: Er... as mesmas coisas de sempre, escola, saindo com os amigos... nada de mais! -gelando por dentro-
    Pai: Que bom que você está se dando bem aqui, conhecendo pessoas novas. Agora eu vou subir, colocar as malas no quarto e tomar uma ducha, mas quando voltar quero contar uma novidade a você.

    Meu pai subiu e logo eu e minha tia ficamos sozinhas na sala, a expressão em seu rosto era de completa decepção.

    Tia: Por que não contou a ele? Por quanto tempo você vai enrolar com essa história, hein?
    Eu: Tia eu sei que errei...
    Tia: E continua persistindo no erro!
    Eu: Mas estou tentando consertar.
    Tia: Então por que não fez isso agora quando teve a chance?
    Eu: Poque ele acabou de chegar e eu quero falar com ele depois com calma.
    Tia: Tudo bem vou deixar essa passar, mas é bom que conte logo se não conto eu! -se retirando da sala-
    Eu: Tia será que a senhora pode voltar a falar comigo direito, não aquento mas esse clima ruim estranho entre nós?
    Tia: Resolva a sua situação com seu pai primeiro e eu penso no seu caso.

    Ao anoitecer fomos todos nos juntar a mesa para jantar, Blaeir e eu ficamos encarregadas de arrumar a mesa enquanto tia Vera terminava o jantar e tio Matt e meu pai conversavam sentados no sofá sobre negócios.
    As horas se passaram voando, quando fui ver já eram 23:30, me despedi de todos e fui para meu quarto dormir, pois acordaria cedo no dia seguinte para ir a escola. Vesti meu pijama de bolinhas, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e por ultimo fui escovar meus dentes.
    Ao sair do banheiro ouvi meu celular vibrar, me aproximei e o pequei, era uma mensagem do Justin.

  " Trabalhando bastante, mas não paro de pensar em você nem um segundo... Queria ter você ao meu lado nesse momento, saudades! Te vejo em breve."

    Após ler a mensagem dei uma leve risada involuntariamente  Coloquei o celular no criado mudo ao lado da cama e antes que eu me deitasse meu pai bate na porta.

    Pai: Atrapalho? -com o corpo atrás da porta deixando com que só sua cabeça aparecesse-
    Eu: Não, entra! -sentando na cama-
    Pai: Tá muito tarde ou você acha que ainda dá pra termos uma conversinha?
    Eu: Senta! -dando espaço para que ele se sentasse ao seu lado na cama- O que foi?
    Pai: Eu ligaria antes avisando, mas precisava ser pessoalmente. Tenho uma surpresa pra você!
    Eu: Hum, que surpresa?
    Pai: Vamos nos mudar!
    Eu: O QUÊ? 

    Agora só era o que me faltava, quando eu estava me acostumando com a ideia de tentar construir uma vida nova em outro lugar me vem essa. Está certo que minha mudança pra cá é temporariamente, mas como eu posso deixar tudo pra trás, como eu posso deixar o Justin?!


    Pai: Fui promovido e asseitando o cargo teremos que nos mudar.
    Eu: Mudar pra onde, como assim? -confusa-
    Pai: É por isso que eu vim, já está tudo resolvido.
    Eu: Mas pai você ainda não me respondeu pra onde? E o nosso apartamento no Brasil?
    Pai: Comprei uma casa aqui perto, e nosso apartamento... não se preocupe, por enquanto não sei o que farei a respeito. Quem sabe, talvez eu alugue o venda, outro dia eu penso nisso com calma!
    Eu: Como assim vender o apartamento? Vender o lugar em que vivi durante esse tempo todo, um lugar cheio de lembranças, cheio de momentos que passamos ao lado da mamãe! Não podemos vender!
    Pai: Já tá tarde, não vamos pensar nisso agora, outro dia a gente fala sobre isso. -dando lhe um beijo na testa- Boa noite!
    Eu: -vendo ele sair do quarto- Boa noite! -falando num tom baixo e frustada-

    Menos mal, eu ainda teria o Justin por perto, mas pelo outro lado não tirava da cabeça a ideia de ter que abrir mão da minha vida no Brasil, ter que dizer adeus pros meu amigos, minha família, o lugar onde eu morei desde que nasci, onde tenho varias lembranças da minha mãe. Custei a dormir pensando nisso e quando foi de manhã estava morrendo de sono pra ir pra escola.
    Levantei da cama e fui me arrastando até o  banheiro de olhos fechados. Após terminar de me arrumar desci para tomar meu café como de costume e em seguida fui para escola.
    Cochilei na aula de história e acordei no susto quando ouvi o sinal tocar. Olhei a hora e dei graças a Deus por as aulas terem acabado, o dia pareceu levar uma eternidade para passar. Blaeir e eu fomos direto pra casa e quando entramos vi que havia várias malas próximas a escada.
    Caminhei até as vozes que vinham da sala de estar, lá estavam todos sentados e quando apareci todos os olhares se voltaram para mim.

    Eu: Por que todas aquelas malas estão aqui em baixo?
    Pai: Só estava esperando você! -levantando da sofá-
    Eu: Aqui estou! Mas, me esperando pra que? -franzindo a testa-
    Pai: Se despeça de todo porque vamos pra nossa nova casa hoje!



                                                                  CONTINUA...



       Oi lindas!!!
    Sou eu de novo a criadora da IB e dessa vez como podem ver  não teve atraso, então só peço uma coisa, que as leitoras fantasmas comentem. Eu tenho visto o número de comentários dos capítulos e percebi que tem diminuído muito e obrigada pelos comentários das leitoras fiéis, Bjs!


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segunda-feira, 8 de abril de 2013

A love without border "21° cap"



                               


                               Contanto que você me ame
                              Poderíamos estar passando fome
                              Poderíamos estar sem casa
                             Poderíamos estar sem dinheiro
                             Contanto que você me ame
                             Serei sua platina





Acesse »
                             Serei sua prata
                             Serei seu ouro

                                ( As long as you love me)



                                       AVISO IMPORTANTE NO FINAL DO CAPÍTULO!




                                  Bell p.o.v

    Surpresa, levantei rapidamente da cama ao vê-lá entrar no quarto após ouvir minha conversa com Babi.Naquela hora fiquei sem reação , e só depois de alguns segundos me dei conta de que Babi ainda estava na linha. Nem deu tempo de explicar o que estava acontecendo, eu apenas disse que ligaria mais tarde e antes mesmo que ela dissesse algo eu acabei com a ligação.
    Joguei o celular na cama e em seguida fui me aproximando da tia Vera, tentando achar uma maneira de me explicar, mas no momento se tornou impossível. Toda vez que eu abria a boca pra falar era como se as palavras ficassem entaladas, formando um nó no meio da garganta.
    Não sabia por onde começar, minhas mãos suavam frio e meu coração estava saltando pela boca.

    Eu: Tia não sei o que a senhora ouviu, mas eu posso explicar! Não é isso que a senhora está pensando!

    Tia: -sarcástica- Ah, então deixa eu tentar adivinhar o que vai dizer... " Ele é só um amigo! ". Isabelle, você já me fez de idiota uma vez, não vai me fazer de novo.
    Eu: -dando um leve sorriso de chocada ao se deparar com as grosseiras palavras de sua tia- Assim a senhora me ofende! Eu ia contar, só estava esperando o momento certo...
    Tia: A única pessoa que deveria se sentir ofendida aqui deveria ser eu. Como você pode mentir pra mim mesmo depois que eu lhe perguntei, o que será que seu pai acharia disso?
    Eu: -segurando o choro- Me desculpe, mas tente entender... Durante os últimos tempos vem acontecendo tudo de ruim comigo, mas ai eu o conheço e tudo isso muda e não sei como meu pai vai reagir a isso, então por favor, eu te peço, suplico para não contar para o papai!
    Tia: Claro que não, porque... quem vai contar vai ser você. -indo em direção a porta- E mais uma coisa, que seja rápida, seu pai não merece passar por isso! -batendo a porta-

    Quando ouvi a porta bater desabei. Cai de joelhos próximo aos pés da cama, e tudo aquilo que estava segurando vei a tona.

    Fiquei deitada no chão chorando por vários minutos, até tomar a decisão de ligar pro Justin.

       Ligação on:


    Jus: Oi gata, já está com saudade?!

    Eu: -tentando prender o choro- Onde você está? Será que podemos nos encontrar? -fungando-
    Jus: Bell você tá chorando? O que houve?
    Eu: É melhor falar pessoalmente, preciso te ver!
    Jus: Eu adoraria estar com você, mas estou prestes a fechar as malas.
    Eu: Malas? Vai viajar? Onde você vai?
    Jus: Daqui a alguns minutos estarei a caminho do aeroporto para pegar um voo pra Alemanha e passarei uma semana lá resolvendo uns assuntos da turnê, alguns shows, entrevistas, sabe... Mas não se preocupe assim que chegar prometo que irei recompensar esses dias!
    Eu: Ok, vou cobrar!

    Jus: Antes que eu desligue, me prometa que não vai ficar triste. Quero que ponha um lindo sorriso no rosto e espero vê-lo quando voltar!

    Eu: -dando uma leve risada- Vou tentar. -voz sonora-
    Jus: Assim está bem melhor! Gata agora preciso ir, o Scooter está me esperando. Eu ligo... -falando quase num sussurro- Te amo!
      Ligação off:

    Passei praticamente o dia inteiro dentro do quarto deitada na cama ouvindo música no fone no último volume, escrevi em meu diário, já que nele é o único lugar em que me sinto à vontade de expor tudo que sinto, tudo que penso e não preciso ouvir a opinião de ninguém. Muitas das vezes que não consigo dizer algo eu recorro a ele, na maioria das vezes me sinto mais leve.
    De todas as vezes que saí do quarto foi para fazer as refeições eu encontrava minha tia e não sabia com que cara a olhava. O clima entre nós estava tenso e pesado, acho que todos perceberam isso. Blaeir tentava quebrar o gelo, mas não estava adiantando. 
    Tio Matt não ficou nem 20 minutos na mesa com a gente e logo voltou para seu computador. Eu queria me entender com minha tia, mas acho que esse não seria um bom momento e nem sei por onde começar.
    Depois de algum tempo sentada à mesa fingindo estar prestando a atenção no que Blaeir estava dizendo e de brincar com a comida, voltei para o quarto. A noite caiu e eu estava entediada, após conversar com o Dan no Facebook fui dormir, pois no dia seguinte teria que ir para escola.

    " Acordei de manhã com o pressentimento de que algo iria acontecer. Levantei da cama, fui até a janela e abri as cortinas, o tempo estava nublado e a impressão era que iria chover. Me vesti e desci, não havia ninguém na casa e o único barulho que se ouvia era o ranger das madeiras no chão. Ao sair da casa caminhei até uma ponte, durante o percurso não havia ninguém. Lá estava eu, no meio da neblina, como se esperasse acontecer algo. De repente percebo que do meu lado esquerdo da ponte caminha alguém em minha direção, no início foi difícil identificar, mas logo a imagem se clareou... Era o Justin. Ao vê-lo ali me senti segura, aliviada e feliz em tê-lo por perto, quando ia á seu encontro ouço a voz de alguém me chamando e ao virar percebi que era o Dan do outro lado da ponte. Diante dessa situação vi que teria que escolher entre um deles, e independente de quem escolhesse eu sabia que perderia um deles para sempre.

    Olhei para o Dan pela última vez tentando me desculpar antes que eu fosse em direção ao Justin, mas quando eu estava prestes a me juntar a ele alguém segura meu braço, e ao olhar quem é me surpreendi. Eu: Pai, você aqui? "

    Tudo isso não passava de um sonho, que mais parecia um aviso. Sem entender o que significava levantei e fui me vestir, já estava na hora da escola.

    Como toda manhã, tomo meu café, pego minhas coisas e saio. Ao chegar na escola fui até meu armário e no meio do caminho encontro o Dan.

    Dan: Nossa, você está péssima!

    Eu: Bom dia pra você também!
    Dan: O que ouve ontem pra você ficar assim?
    Eu: É que eu não dormi muito bem essa noite. -abrindo o armário-
    Dan: Pesadelos? -risada sarcástica-
    Eu: Mas ou menos isso. Eu tive um sonho com você, meu pai e o...
    Dan: E o?
    Eu: Esquece, não é nada! -pegando os livros e fechando o armário-
    Dan: Por acaso você ia dizer Justin?! -cara de decepcionado-
    Eu: -bufando- Da onde tirou isso?
    Dan: Bell não precisa esconder isso de mim... -indo para sala- Sei que vocês tem alguma coisa só não quer me dizer a verdade. -passando a sua frente e sentando-se numas das cadeiras, deixando transparecer um pouco de raiva- 
    Eu: Não vamos começar com isso de novo, você é meu melhor amigo e não quero brigar contigo. -sentando-se na cadeira ao lado dele- Além do mais, o que há de errado com você nesses últimos dias? Sempre que toco em algum assunto que envolve o Justin você fica possesso, por que se incomoda tanto?

    Dan: Sério que você não percebeu nada?

    Eu: Percebeu o que? - o sinal tocou e a professora de química entra na classe-
    Dan: Deixa pra lá... A professora chegou, melhor prestar atenção na aula!
    Dan parecia chateado comigo por minha causa. A primeira aula acabou e saímos para um pequeno intervalo, então aproveitei pra comer uma coisinha por que estava começando a ficar com fome. Fui até a cantina e comprei um suco e um biscoito e depois fui me sentar, avistei o Dan sentado numa mesa próximo aonde eu estava e fui até ele.

    Eu: Atrapalho?

    Dan: -assinalando com as mãos para que eu sentasse- Não.
    Eu: Ei! Vai mesmo me dar tratamento de gelo?
    Dan: Eu não gosto de brigar com você, mas tem certas coisas que...
    Eu: Viu, como vou saber o que tem de errado se você não me conta? Depois eu que escondo as coisas!
    Dan: Eu não quero falar e correr o risco de magoar você.
    Eu: Bobagem!
    Christyn: Ah que fofo o casal! -irônica- Posso me sentar aqui? O que importa?! -sentando-
    Dan: O que você quer aqui Christyn? 
    Eu: Garota por que não vai se sentar em outro lugar? Mesa vazia é o que não falta!
    Christyn: Respondendo sua pergunta Dan, eu só queria dizer um oi, saber das novidades!
    Eu: Tá, agora que você já disse oi e viu que não tem nada de bom, some daqui!
    Christyn: -a olhando de cima a baixo e voltando a falar com Dan- E ai, já contou pra ela ou ela te deu um fora?
    Dan: Garota vai procurar outra pessoa pra infernizar ou sei lá vai se esfregar nos meninos como você fazia quando estávamos juntos!

    Como ela não conseguiu fazer seu joguinho, ela fez sua cara de nojo e se retirou. Terminei de comer e fomos para sala novamente, a última aula chegou, era a aula de esportes. Chegamos na quadra e o professor nos dividiu em grupos, cada grupo iria praticar um tipo exercício diferente.

    Infelizmente eu e a Christyn ficamos no grupo do vôlei  só que uma contra a outra. Menos mal, estava precisando descontar minha raiva em alguma coisa. 
    Com a aula prestes a terminar precisávamos desempatar o jogo e a responsabilidade sobrou pra mim. Me posicionei e joguei a bola para o alto, quando ela começou a descer eu saltei e arremessei usando como alvo a cara da vaca da Christyn, assim que meus pés tocaram o chão pude ver o estrago na cara dela. Havia uma marca vermelha em todo seu rosto e meu time comemorava ao perceber que tínhamos ganhado. Fui até ela com meu sorriso de satisfeita e me abaixei pra dizer uma coisinha antes de ir embora.
    Eu: Ops, foi mau! -risos-
    Fui para o vestiário, tomei um banho, me troquei e por último antes de ir embora me despedi de todo mundo. Passando pelo estacionamento da escola vejo Dan que me ofereceu uma carona para casa, eu asseitei e fomos.

    Dan: Cade sua prima? Não vai com ela hoje? -ligando o carro-

    Eu: Ela não veio. -pondo o cinto-
    Dan: O que foi aquela cena na aula de esportes?
    Eu: -tentando disfarçar o sorriso no canto da boca- Não sei do que esta falando! -sínica-
    Dan: Sei, tem certeza que não tacou a bola nela de propósito?
    Eu: Ah qual é, ela bem que mereceu!
    Dan: Esse é um lado seu que não conhecia!
    Eu: Num vai começar com sermão não né?
    Dan: Eu não, tá certo que você não devia ter feito aquilo, mas admito que gostei! -rindo-
    Ele me deixou em casa e foi embora, eu entrei em seguida e ao fechar a porta ouço a minha tia me chamar e a voz parecia vir da sala.

    Ela: Bell é você?

    Eu: Onde está?
    Ela: Venha aqui na sala, tem alguém que quer te ver!
    Eu: -indo até lá- Quem? Pai! -correndo em sua direção e o surpreendendo com um pulo em seu colo-

   CONTINUA...



   Hello guys, aqui é a criadora da IB (Deila)! Sei que vocês devem estar cansada de nossas desculpas, mas não fazemos por mau, é que eu ultimamente não tive muito tempo livre por causa de trabalhos na escola e não tenho parado em casa e minha amiga Evellyn a dona do blog não pode postar porque está sem net, então postei pra ela.
   Espero que vocês entendam e gostem.Bjs

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