quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A love without border "27° cap" + Desculpas


Quando você vai emboraOs pedaços do meu coração sentem a sua faltaQuando você vai emboraO rosto que eu conheci também me faz faltaQuando você vai emboraAs palavras que eu preciso ouvir para conseguir passar o diaE fazer tudo ficar bem...Eu sinto sua faltaWhen You're Gone- Avril Lavigne


Bell p.o.v


    A cabeça de Dan tinha girado, e então ele estava dobrado ao meio, segurando o queixo, e Justin estava parado atrás dele esfregando o pulso. 

    Jus: Fique com as mãos longe dela. –o sangue quente subia pelo seu rosto o deixando vermelho-
    Dan: Não ouvi. –disse Dan, com um sorriso irônico levantando-se lentamente-

    Ah. Meu. Deus. Estavam brigando. Por minha causa.
    Então, num único movimento, Dan precipitou-se na minha direção. Gritei enquanto seus braços começaram a se fechar à minha volta.
    Mas as mãos de Justin foram mais rápidas. Ele afastou Dan com força e o empurrou contra a mesa de centro de vidro. Dan grunhiu enquanto Justin agarrava uma mecha de seu cabelo e batia sua cabeça contra o chão, que estava cheio de estilhaço da mesa de vidro que havia se quebrado com o impacto do corpo de Dan.

    Jus: Eu disse pra ficar com suas mãos imundas longe dela, seu merdinha babaca.

    Eu assistia tudo espantada sem saber como reagir. Da quarta vez, ele voou alto o suficiente para bater no quadro pendurado na parede. O golpe foi tão forte que o derrubou de onde estava pendurado.
    A essa altura, Dan tinha o empurrado para trás e estavam se encarando enquanto andavam em círculos, os sapatos fazendo barulho no chão polido.
    Justin começou a se abaixar antes que eu sequer pudesse perceber que Dan estava atacando. Mas ainda assim Justin não fora rápido o suficiente. Dan acertou um soco que nocautearia qualquer um, bem embaixo do olho dele, que recuou com a força do soco, me jogando contra o sofá. Ele se virou e murmurou desculpas embaralhadas antes de se virar de volta.

    Eu: Ah, meu Deus, parem! –gritei, bem antes de ele lançar-se contra a cabeça de Dan-

    Justin segurou Dan, acertando um monte de socos rápidos em seus ombros e nos lados de seu rosto.

    Dan: Que delícia! –ele grunhiu, virando o pescoço de um lado para o outro como de um boxeador-

    Ainda o segurando, Justin colocou suas mãos em volta do pescoço de Dan e apertou.
    Dan revidou o atirando contra uma estante alta de livros. O impacto ecoou como uma bomba dentro da sala, mais alto do que os trovões lá fora, que anunciava o início de uma tempestade.
    Justin grunhiu e o soltou. Ele caiu no chão com um baque.

    Dan: O que mais tem pra me mostrar, Bieber? –disse ele ao limpar o sangue que escorria no canto de sua boca-

    Dan deu um passo à frente, correndo até Justin, que ainda estava caído no chão, e batendo nele no ombro. Depois um chute nas costelas.

     Cambaleei ao me deparar com o Justin caído, achando que ele talvez não conseguisse levantar.

     Eu: Levante! – implorei quase num sussurro para que ele reagisse-

     Mas Justin se ajoelhou segurando um lado do corpo e se pôs de pé rapidamente. Eu sentia como se eu mesma tivesse levado um chute. Toda vez que Dan o atacava,  sentia a dor em meus próprios ossos.
    Eu não suportava olhar. E não conseguia fazer nada para impedir que eles continuassem, meu estomago estava embrulhado e estava completamente paralisada.

    Jus: Vou mostrar. –sibilou ele- Lá fora! –ele deu um passo em minha direção, e depois se afastou- Você fica aqui!
    Eu: Não! –gritei me colocando entre eles para apartar a briga-
    Dan: Bell, não se meta. Não é problema seu.
    Jus: Quem é você pra dizê-la o que fazer?
    Dan: Sou o cara que beijou sua namorada e que está preste a ocupar seu lugar.

    Eles avançaram um no outro para uma nova briga, mas foram impedidos quando eu os empurrei.

    Eu: Já chega! Parem com isso! Vocês vão se matar desse jeito e acabar com a casa! –exclamei- Dan... - suspirei ao pronunciar o nome dele- por favor, vá embora.
    Dan: Mas...
    Jus: Você a ouviu se manda!
    Eu: Justin, não complique. Dan, por favor...
    Dan: Ok, mas fique sabendo que só vou por que ‘você’ está pedindo. –ele enfatizou quando falou você-

    Então ele se foi, e logo Justin e eu ficamos sozinhos. Sentia-me culpada, afinal tudo que estava acontecendo era culpa minha.
    Por trás de todos aqueles hematomas, do sangue escorrendo do seu supercílio e do canto de sua boca, e na parte superior do seu punho ralado, via em seus olhos o quanto estava decepcionado com tudo aquilo, inclusive e principalmente comigo.

     Eu: Por que você desceu? Eu pedi pra que ficasse.
    Jus: Terminei o banho e nada de você subir, então resolvi ver o que estava acontecendo. Como não ouvi nada desci, e quando chego aqui me deparo com aquela cena... –ele desviou o olhar ao pronunciar as ultimas palavras- Mas quem deve explicações aqui é você não eu!  
     Eu: Amor eu... –dei uma pausa- Tudo não passou de um mal entendido... –disse com a voz falha-
    Jus: -dando uma risada sarcástica- Sei mal entendido? Por que aquele imbecil te beijou e você não fez nada?
    Eu: Mas amor eu não esperava, quando percebi já tinha acontecido.
    Jus: Para de me chamar de amor, não parecia que você me ama quando se beijaram! –falou se exaltando- O que mais teria acontecido se eu não tivesse aparecido pra impedir?
    Eu: Ei, para isso não é verdade! –acariciando seu rosto-

    Ele desviou o rosto quando me aproximei para lhe dar um beijo.

    Eu: Você duvida de mim?
    Jus: Ta surpresa por quê? Você foi a primeira a duvidar ao ver aquelas fotos, mesmo sem saber toda à história. Agora quando eu duvido de você... –deu uma risada sarcástica e revirou os olhos-
    Eu: Mas eu estou falando a verdade! –por mais que quisesse não consegui evitar, uma lagrima quente escorria pelo meu rosto-
    Jus: E eu não estava?
    Eu: E por confiar em você acreditei que falava a verdade, então, acredite em mim! Você acha que se não te amasse teria dormido contigo, me diz?

    Ele não falou absolutamente nada, apenas caminhou em direção a porta.

    Eu: Justin! Justin, aonde você vai? Fala comigo!
    Jus: Vou dar uma volta. Preciso esfriar a cabeça.
    Eu: Você não pode ir, está todo machucado precisa de um curativo, e ta chovendo muito é perigoso dirigir com esse tempo. –estremeci com o estrondo da porta ao bater com força-



Justin p.o.v


    Eu precisava sair dali, precisava sair pra esfriar a cabeça se não ia acabar fazendo uma loucura com aquele desgraçado do Dan.
    Do lado de fora uma tempestade se iniciava. Sei que é arriscado, mais tudo que eu queria naquele momento era esquecer, era esquecer aquela cena, esquecer a Bell, esquecer minha família, esquecer que eu sou. Pelo menos por um momento.
    Não podia voltar pra casa naquele estado, minha mãe ia começar a fazer um interrogatório, e por mais que eu a ame não quero me estressar com ela. Entrei no carro e liguei a ignição.

***

    Eram 21:15, e já haviam se passado meia hora desde que liguei pro Chris, o chamando para se encontrar comigo na All Night Club. Enquanto ele não chegava pedi ao barman mais uma rodada de uísque, o mais caro e o mais forte que tinha na adega.

    Xx: Vai com calma ai carinha, esse é o seu terceiro copo se continuar assim amanha não vai nem conseguir levantar. –disse o barman enchendo o copo-
    Eu: Por acaso pedi sua opinião? O seu trabalho aqui é servi as pessoas não dar palpites! –falei exaltado, o álcool já deveria estar fazendo efeito-
    Xx: Foi mau, só queria ajudar. – ele levantou as mãos em sinal de paz-

     Ao meu redor, varias pessoas dançavam no meio da pista ao som de uma musica agitada extremamente alta que causava subidos em meus ouvidos.
     Eu girava meu copo cheio de uísque de um lado para o outro no balcão, até alguém me despertar do transe.

    Xx: Hey brother, quanto tempo! –era o Chris dando um tapa em meu ombro entusiasmado, e eu me segurei para não demonstrar dor, pois estava todo dolorido da briga- Cara o que aconteceu com você está todo machucado, se me teu numa briga? –disse ele meio espantado ao ver os ferimentos em meu rosto-
    Eu: Humpf... –bufei- Essa briga se chama Isabelle.
    Chris: Há ha! –ele gargalha- Isabelle, essa não é sua...?
    Eu: -balancei a cabeça em sinal de sim- Ela mesma.
    Chris: Então... –ele deu uma pausa olhando novamente meus ferimentos- quer dizer que sua mina fez isso contigo?
    Eu: Antes fosse talvez doesse menos. –falei com desanimo enquanto limpava um pouco do sangue que escorria no canto dos lábios com um guardanapo- Mas também não deixei barato pra aquele filho da #@/*! do Dan. –dei uma risada de satisfeito-
    Chris: Hã? Perdi alguma coisa, quem é Dan?
    Eu: O infeliz que beijou a Bell.
    Chris: Acho que agora nem tão infeliz assim. –sorriu malicioso-
    Eu: Como é?
    Chris: Bieber, com todo respeito, mas sua namorada deve ser uma baita de uma gostosa! –mordiscando os lábios-
     Eu: Perdeu a noção do perigo? –falei quase num grito- Você nunca a viu como sabe?
    Chris: Te conheço á anos e mesmo sem nos vermos a bastante tempo nunca te vi se meter numa briga dessas. Só uma gostosa mesmo pra conseguir fazer você entrar numa briga e fazer você beber ao ponto de te deixar bêbado!
    Eu: Mas eu não estou bêbado! –exclamei-
    Chris: Ainda. Cara por que você não vai pra casa esfria a cabeça?
    Eu: Pra que? Não posso ir pra casa nesse estado, vou acabar arranjando problemas com o Scooter e minha mãe. Os de hoje bastam.
    Chris: Mas e a Bell?
    Eu: O que tem ela? –dei um gole no uísque que descia gelado rasgando minha garganta-
    Chris: Você num disse que esse tal de Dan beijou ela?
    Eu: Isso foi o que ela me disse.
    Chris: E você acredita?
    Eu: -fechei uma das mãos em um punho e bati contra o balcão- Sei que o que vou dizer vai soar um pouco gay, mas é que meu coração diz que sim, e aquela cena passando na minha cabeça se repetindo várias e várias vezes, diz outra coisa... –afundei os dedos em meu cabelo- Não sei em que acreditar.
    Chris: Por que não vai atrás dela e descobre? Ou vai deixar que roubem sua garota? O Justin que conheço nunca deixaria isso acontecer! –comendo um pouco dos amendoins que estavam no balcão-

    Tomei de uma única vez o resto da bebida que tinha no copo, o idiota do Cris riu da careta que fiz, e tirei da carteira uma nota de cem dólares que deixei em cima do balcão.

    Eu: Você tem razão. Ninguém passa Justin Bieber pra trás! –apanhei meu casaco no que estava pendurado na cadeira-
    Chris: Ainda bem que você foi esperto, caso contrario seria obrigado a pegá-la pra mim! –o fuzilei com os olhos- O quê? As coisas estão difíceis nesse mundo.

    Nos cumprimentamos e sai a procura de um táxi  O safado do Chris havia me pedido a chave do meu carro para impressionar uma garota com quem estava flertando, além do mais não estava em condição de dirigir, mesmo que eu não tenha bebido o suficiente pra ficar completamente bêbado poderia ser parado em uma blitz.
    Do lado de fora a tempestade havia passado, que deixou todo o estacionamento inundado. Agora uma leve chuva caia sobre mim. Assim que avistei um táxi corri até ele e disse ao motorista o endereço.


Continua...


    Oi meus amores!!! Desculpa por sumir essas semanas, é que Evellyn e eu estamos sem internet. Sabem como é passar as férias desconectada do mundo, não? Então eu digo: é D-E-P-R-I-M-E-N-T-E. Obrigada pelos comentários vocês não sabem o quanto isso me motiva a continuar amei todos, vocês são umas fofas!

    E ai, quem vai na BT? Cara nós vamos, nem acredito esperamos quatro longos anos para conhecer o nosso ídolo e agora isso vai se tornar realidade e olhe a ironia, o nome da turnê é Believe kkkk. Não sei quando vou postar o próximo, espero que seja em breve, enquanto isso se deliciem com esse big capítulo. XOXO
    

+ 10 Comentários

quinta-feira, 27 de junho de 2013

A love without border "26° cap" + Parte Hot


Eu não vou deixar estas pequenas coisas
Escorregar para fora da minha boca
Mas se eu fizer
É você
Ah, é você
Eles somam
Eu estou apaixonado por você
E todas essas pequenas coisas

LITTLE THINGS



  Justin p.o.v

    Ficamos conversando abraçados naquele sofá durante um bom tempo e nos intervalos da conversa matávamos a saudade com vários beijos. Beijos intensos e demorados, e a cada vez que nos beijávamos mais intensos eles ficavam.
    Mas numa certa hora chegamos ao ponto de querer mais do que um simples beijo, nossos corpos ardiam em chamas pedindo mais e mais, então deixamos nosso desejo falar mais alto.
    Quando me dei conta, já estávamos no chão. Os beijos selvagens que eu distribuía em sua boca lentamente desciam primeiro percorrendo seu pescoço e depois todo o seu corpo.
    Minhas mãos percorreram por todo seu corpo, ela dava leves arranhões nas minhas costas. Eu apalpava meus seios, ainda cobertos pelo sutiã. A olhava cheio de desejo, malícia, ousadia. Com um golpe rápido, desabotoei seu sutiã e deixei cair tranquilamente. Senti meus lábios entrarem em contato com meus seios, deixando-a toda arrepiada. Beijava-os sem pudor e piedade, a deixando louca. Ela gemia baixo, ela queria muito me matar de sedução, só pode. Olhava-me e mordia os lábios, me beijava, deslizava minhas mãos em seus seios desnudos, sem contar que nossos corpos estavam colados.

E vocês perguntam, e o meu “amigão”? Onde está? Coberto pelo forro da boxe, pedindo para saltar de lá pelo seu tamanho. Reparei que ela não tirava os olhos de lá e sorriu muito mais que maliciosa. Mordi os lábios e sorri. Bell aproximou-se de meus lábios e mordeu meu lábio inferior.

Começava uma guerra de beijos. Desci minhas mãos diretamente para sua cintura, e abaixava-as lentamente enquanto tirava o fôlego com nossos beijos quentes. Apertei sua bunda antes que ele apertasse e minha, e ela sorriu esquivando suas mãos de sua cintura e parando nas alças de sua calcinha, retirando-a lentamente.

Olhou-me atrevida e molhou os lábios. Nos olhamos sem expressão facial, acabei quebrando o gelo quando sorri, ela desceu suas mãos até o elástico da minha cueca, retirando-o por completo. Separei nossos corpos e fechei os olhos. Acariciava suas coxas, apertando de leve. 


Bell p.o.v

Senti algo me penetrar, Justin gemeu baixo e fazia movimentos cada vez mais rápidos.

A velocidade que ele penetrava aumentava rapidamente, eu gritava de prazer. Ele mordia os lábios e jogava sua cabeça para trás gemendo muito, o prazer era incrivelmente enorme. Uma corrente elétrica circulou em meu corpo e ele entrou em orgasmo. Justin gemia alto, ele fazia movimentos lentos e senti seu gozo dentro de mim. Ambos gememos juntos e suspirei. Respirávamos ofegantes, ele retirou seu órgão de dentro de mim e caiu na cama, praticamente cansado. Nos cobrimos.

  [...]
                           
    Ali começamos e ali mesmo ficamos, acomodei minha cabeça em seu peitoral enquanto ele afagava minha cabeça com uma das mãos e com a outra segurava em meu quadril.

    Eu: Não poderia haver momento melhor pra isso acontecer!
    Justin: Concordo! Você foi tipo... Demais! E é por isso que te amo você sempre arruma uma maneira de me surpreender!
    Eu: Você também foi incrível! Eu te amo! –suspirando após se beijarem-

    Por um milésimo de segundo não se ouvia nada além de nossas respirações ofegantes, até a campainha tocar.

    Justin: Tinha que aparecer alguém pra estragar tudo! Você ta esperando alguém?

   Tudo estava indo bem entre nós naquele momento, como eu disse, estava antes da campainha tocar e me lembrar que havia marcado com Dan de passar na minha casa para ajudá-lo nos estudos de algumas matérias. Mas isso tinha que acontecer justo agora quando Justin e eu nos reencontramos depois de uma semana longe um do outro? Logo agora que nos reconciliamos, da melhor maneira que um casal apaixonado pode dizer eu te amo, depois de uma discussão boba.
    A campainha deveria ter tocado mais umas duas vezes até eu me desligar dos meus vagos pensamentos a procura de uma solução para aquela tremenda enrascada que tinha nos metido.

    Eu: Justin, você precisa se esconder. –vestindo a lingerie ainda no chão- Pegue suas coisas e vá para o meu quarto!
    Ele: -se inclinando até meu pescoço e depositando um beijo no mesmo, enquanto alisava minha coxa- Não, não vá! Está tão bom nós dois aqui, quem quer que seja, deixe tocar uma hora vai desistir. –disse com uma voz rouca-
    Eu: É o que mais quero! –por um momento ela quase se deixou levar pelas caricias e sua voz que a fazia delirar- Mas não posso... – ela se levantou contra sua vontade para vestir o jeans, o deixando sozinho deitado em uma cama feita de almofadas, que haviam sido pegas do sofá, coberto da cintura para baixo somente por uma manta que decorava a sala de estar-
    Ele: Sério, você vai fazer isso comigo? Acabei de voltar de viagem... –disse ele indignado com a escolha dela, ao invés de ficar-
    Eu: Eu sei, eu sei. Prometo que não demoro!
    Ele: Quem é essa pessoa tão importante que impede você de ficar com seu namorado? – se levantando e enrolando a manta em sua cintura-

    A campainha tocou mais uma vez.

    Eu: Vou te recompensar e conto tudo que quiser saber, mas, por favor...
    Ele: Tudo bem estou indo... Mas o que vou ficar fazendo lá enquanto isso?
    Eu: Meu quarto é a segunda porta a direita, vai tomando seu banho que te encontro lá. –eles deram um sorriso malicioso-
    Ele: Vou ficar te esperando! –antes que ele subisse se selaram-

    Esperei até que o Jus saísse e fosse para meu quarto. Caminhei até a porta e antes que a abrisse arrumei minha blusa vestida às pressas e passei os dedos entre o cabelo na esperança de que ele ficasse apresentável quando ele me visse. Não que eu me importe, mas seria constrangedor me ver naquele estado toda desarrumada, logo após que Justin e eu... Bom, vocês entenderam!

    Dan: Achei que tinha esquecido! –lá estava ele com a mochila pendurada em um ombro só quase sem esperanças que eu aparecesse-
    Eu: Eu esquecer... Nunca! –irônica-
    Dan: Então acho que você pode pular aquela parte formal de me convidar pra entrar e vamos começar logo, além do mas, acho que comigo não precisa disso já que somos amigos, né? –ele entrou antes mesmo de eu dizer algo admirando a casa-    
    Eu: Desculpa pela bagunça, é que...
    Dan: Bela casa! - caminhou até onde Justin e eu estávamos a poucos minutos antes dele chegar e visualizou o lugar-
    Eu: Obrigada! –eu estava me sentindo desconfortável com toda essa situação e um pouco sem jeito de pedir para que ele fosse embora- Dan eu preciso falar com você.
     Dan: -ele colocou sua mochila no sofá e antes que se direcionasse a mim novamente passou os dedos nas pétalas das flores que estavam ali por perto- Não sabia que gostava de lírios, são suas?
    Eu: -dei um profundo suspiro e acenei com a cabeça- São minhas favoritas!
     Dan: Hum... Tem mais alguém aqui?
     Eu: -dei um leve sorriso de nervoso- O que? –meu coração batia disparado, dei uma breve olhada para a escada, estava torcendo para que meu nervosismo e minha cara de quem estava escondendo alguma coisa, pra ser exata alguém, não me dedurassem- Na - não, por quê?
    Dan: Ótimo! –sorrindo-
    Eu: Não entendi. –franzindo o cenho-

    Ele se apoiou no braço do sofá e começou a fala.

    Dan: Antes que a gente comece... –cruzando os braços- Lembra que você me perguntou se sabia do seu diário?
    Eu: Sim! E ai, você o achou. –dando um passo à frente cheia de expectativa-
    Dan: Como eu tinha dito que te ajudaria a encontrá-lo fui até a recepção e perguntei a Penny se havia algo nos achados e per...
    Eu: Eu tinha já tinha ido lá antes e ela me disse que não.
    Dan: É não estava lá mesmo. Mas depois fui perguntar aos faxineiros do nosso turno e eles também não viram nada.
    Eu: Não sei o que você viu de ótimo nisso? –disse ela um pouco arisca-
    Dan: Calma, se você me deixar eu terminar de falar... Como eu ia dizendo, não achei na escola, mas quando estava levando o carro pra lavar... –ele se virou e abriu sua mochila-

     Lentamente conforme sua mão saia de dentro da mochila podia ver aos poucos. Dan estendeu a mão. Ele começou em seu ombro, então tracejou o contorno de seu braço com os dedos até descer para sua mão. Bell piscou, se ela não estivesse com o Justin e não fosse tão errado aquilo até que seria bom, e, quando ela abriu os olhos, havia um pequeno livro de camurça azul safira em sua mão.

    Dan: Acabei achando caído embaixo do banco do passageiro. Não se preocupe não li.
    Eu: -abrindo um grande sorriso- Nossa nem sei como te agradecer! Obrigada, mesmo, num sabe o quanto estou grata. Vou ficar te devendo. –olhando para o diário em suas mãos-
    Dan: Eu sei como pode me recompensar. –disse, deslizando o braço atrás da cabeça dela e se aproximando-

    Ela estremeceu quando sentiu os dedos de Dan tocar seus quadris. Sua cabeça se inclinou para trás e a dele para frente, e suas bocas se tocaram. Os lábios de Dan eram macios como sempre pareceram todas as vezes que Bell reparava neles quando ele falava algo.
    Não foi um beijo longo, apenas um selinho, mas toda essa adrenalina fez com que tudo o que ela sentia naquele momento fosse ampliado, Bell sentiu como se tivesse sido muito mais. Ela não conseguia respirar com o choque.
    Ao se olharem podia perceber que Bell olhava através dele, seus olhos castanhos escuros estavam fixos em seu ombro, em alguma coisa. -em outra pessoa-
    Justin parou a alguns centímetros de distância. Sua expressão mostrava surpresa, raiva, que a ultima coisa que ele queria no mundo agora era ver sua namorada ser beijada por outra pessoa sem ser ele.

    Jus: Mas que...!



Continua...



    Oi lindas!!! Desculpem a demora, é que Evellyn e eu tivemos uns probleminhas com a nossa internet e acabou atrasando o capítulo. Mas fiquem sabendo que gostei de ver vocês comentando, espero que gostem e por favor continuem assim!
    Comentem bastante o próximo capítulo promete fortes emoções, até. Bjs ;D


+ 6 Comentários



   

domingo, 9 de junho de 2013

A love without border "25° cap" + Desculpas

Bell P.O.V

    Eu havia procurado o diário em cada centímetro da casa, mas não encontrei. O único lugar que ainda não tinha pensado em procurar era na escola, que foi o ultimo lugar que estive com ele antes do Dan me trazer pra casa.
 [...]

    Ao chegar à escola na segunda de manha fui ate meu armário pegar o livro das primeiras aulas, antes de ir para sala assistir dois longos e entediantes tempos da aula de química resolvi ir até a recepção ver se encontraria o diário no achados e perdidos.
    Caminhei ansiosamente ate a salinha no final do corredor à esquerda, antes da sala do diretor Lockwood, com a esperança de achar um pequeno livro de camurça azul safira, com um suave aroma de jasmim e a dedicatória que minha mãe havia escrito na primeira folha, a dedicatória que ela tinha escrito quando completei 15 anos.
     Xx: Posso ajudar? -disse a atendente com uma voz de desanimo, enquanto apoiava a cabeça no braço em cima do antigo balcão de madeira-
    Eu: Queria dar uma olhada nos achados e perdidos.
    Xx: O que você perdeu exatamente? -deixando a coluna ereta-
    Eu: Um livro!
    Xx: -ela fez uma expressão de negação ao olhar numa caixa de papelão em cima de uma mesa atrás onde ela estava sentada- Desculpe-me, mas... Não tem nenhum livro aqui! Posso atém dar uma olhada em outras caixas que estão guardadas, mas não acho que o livro que procura esteja aqui.
    Eu: -dando um profundo suspiro- É, devo ter perdido em outro lugar. Mesmo assim obrigada! -dando um meio sorriso desapontada-

    Não sabia mais onde procurar. Se ele não estava comigo, nem na escola a única explicação que me restava era alguém ter pego. Será? Será que alguma pessoa seria capaz de pegar uma coisa que não é sua, mesmo que ela tenha achado? Mesmo sabendo que se trata de algo tão intimo e de grande importância pra dona?
    Talvez eu esteja me precipitando. Quem sabe, se realmente eu tiver perdido meu diário, que é provável que sim, a pessoa que o achou use o seu bom senso e devolva. Mas se isso não acontecer, e a pessoa que o achar for como estou pensando?
    O que mais me incomoda é pensar na idéia de quem quer seja que tenha pego o diário leia todas as minhas confissões, minhas tristezas, que era o que mais acontecia de uns tempos pra cá, os poucos momentos em que estive feliz, ate o momento que conheci o Justin e desde então a mudança que houve na minha vida.
    Ao mesmo tempo em que me sinto acuada e aflita por imaginar alguém com meu diário em mãos, sinto raiva de mim mesma de não fazer nada para mudar minha situação.
    Enquanto isso, na aula de química a professora passava aquelas contas envolvendo letras, símbolos, números, tudo pra complicar a vida dos alunos, como se não bastasse à álgebra. Sou do tipo de aluna que reclama, mas aprende rápido, e na hora da ação acaba demonstrando um pouco do lado nerd, mas é só um pouco!
                                                          ...
    Ao som do sinal todos os alunos enchiam o corredor após varias hora de aula. Mesmo sendo segunda- feira e tendo as piores aulas da semana Dan não perdia seu bom humor e entusiasmo ao falar com alguém.

    Dan: O que me diz da aula de hoje? -pondo o braço em volta dos meus ombros enquanto abria um grande e iluminado sorriso-
    Eu: Ta certo que não ta na lista das minhas favoritas, mas não é nada que eu não entenda! -retribuindo o sorriso-
    Dan: Era tudo que precisava ouvir!
    Eu: Tudo o que? Do que você ta falando?
    Dan: Você é a minha, mas nova professora.
    Eu: -dando uma risada sarcástica- Não mesmo! Dan ficou maluco, da onde você tirou essa idéia sem pé nem cabeça? Só pode estar de brincadeira, não consigo nem ensinar a uma criancinha do jardim o á-é-i-ó-u!
    Dan: Por que não? Você mesma disse que sabe.
    Eu: Eu estudar sozinha é uma coisa, mas, agora dar uma de professora...
    Dan: Por favor, me dá uma mãozinha! Preciso melhorar minha média se quiser continuar o time de futebol, alem do mas, não é isso que os amigos fazem? Eles se ajudam!
    Eu: Pelo visto não vai desistir, né?
    Dan: -ele mordeu os lábios e fez sinal de vitória ao ver que conseguiu o que queria- Você é demais! -ele me segurou pelas coxas e me suspendeu, e enquanto estava em seu colo ele me girava-
    Eu: -dando alguns tapas em suas costas- DAN PARA! ESTOU FICANDO TONTA! -descendo do seu colo- Não precisa exagerar, não estou fazendo nada de mais.
    Dan: Ok! Então... Que horas eu passo na tua casa?
    Eu: O que, você quer começar hoje? E na minha casa?
    Dan: É por quê? Você tem outro compromisso hoje?
    Eu: Não, não tenho! É só que... -ta certo que ele precisa de ajuda, mas não pensei que era tão urgente, justo hoje que eu queria dormir até tarde- Esquece, passa na minha casa 19:30 e vamos ver qual é a sua dificuldade.
    Dan: Vai sozinha?
    Eu: Não, fiquei de sair com minha prima depois da escola pra botar o papo em dia já que não nos falamos muito depois da minha mudança.
    Dan: Bom, até mais tarde então!
    Eu: - antes que ele saísse lembrei-me do assunto que esta me perturbando, o sumiço do meu diário, e resolvi perguntá-lo caso ele soubesse de algo- Dan! Só uma coisa, por acaso viu algum livro perdido por ai?
    Dan: Você perdeu um livro? De qual matéria?
    Eu: De matéria nenhuma, na verdade é o meu diário. –não sei por que mais sempre que vou falar do sumiço do meu diário eu me refiro a ele como um livro. Talvez seja por medo da noticia se espalhar e a conseqüência disso não ser boa-
    Dan: Quando foi isso?
    Eu: Na sexta, quando você me deixou em casa. Quando fui pega-lo dei falta. Já revirei a casa toda atrás dele, mas até agora nada! Queria saber se você sabe se alguém achou ou... Sei lá... Não o viu por ai?
    Dan: Eu não estou sabendo de nada! Mas vou dar uma checada se alguém encontrou e te falo.
    Eu: Obrigada,Tomara que você consiga!

      Justin P.O.V

    Cheguei em casa de madrugada. Até ligaria pra Bell, mas estava muito tarde e imaginei que ela teria escola no dia seguinte.
    Menos mal, estava morrendo de cansaço e naquele momento as únicas coisas de que precisava era um banho quente e minha cama quente. Não que minha garota seja menos importante, mas naquela hora isso era minha maior prioridade.
    Na manha seguinte acordei quase na hora do almoço ser servido, a essa hora Bell já deveria ter saído da escola e eu deveria ter no mínimo um pingo de vergonha na cara e pegar pelo menos um livro pra ler quando estou livre das aulas particulares. Levantei e fui direto para o banheiro, escovei os dentes e em seguida fui tomar banho. Quando acabei me enrolei numa toalha e caminhei ate o closet a procura de uma roupa confortável, assim que me vesti penteei meu belíssimo cabelo e desci.
    Depois de um almoço tranquilo com minha mãe, resolvi responder algumas das minhas fãs nas redes sociais, falar com uns amigos, meu pai, meus irmãos e meus avós, antes de ir ver a garota que faz meu coração acelerar a cada segundo, que o faz bater mais rápido e ao mesmo tempo devagar.

     Bell P.O.V

    Blaeir e eu demos uma volta pela praça, tomamos um sorvete no Bob’s, conversamos sobre os últimos acontecimentos, olhamos algumas vitrines e em seguida nos despedimos e voltamos para nossas casas.
    Ao entrar em casa não se ouvia nenhum barulho. Chamei pelo papai, mas ele não me respondia, o silencio ainda predominava na casa.
    Caminhei até a sala de estar e avistei em cima da mesinha de centro um bilhete.

    “Filha pretendia te encontrar antes de partir, mas pelo visto não deu. Tive que sair numa viagem de negócio em última hora. Volto daqui a dois dias, enquanto isso você vai ter que ir se virando sozinha, mas assim que eu voltar vou arranjar alguém pra ajudar na casa. Alguma emergência ligue para sua tia e não se esqueça do dinheiro reserva no cofre.
                Te vejo logo, Papai! “

    Depois de tomar meu banho desci para almoçar. Como não tinha nada pra fazer até Dan chegar fiquei assistindo TV, entrava e saída da net, falei com vários amigos e familiares meus que estão no Brasil, fiz de tudo para passar o tempo.
    Quando foi mais ou menos umas cinco e quarenta a campanhinha toca. Deveria ser o Dan.
     Não sei por que, mas nos últimos tempos ele tem agido de um jeito diferente comigo, sempre querendo saber sobre mim e percebi que ele sempre que tem chance acha uma forma de encostar em mim, como hoje com o braço em meus ombros, no dia que veio me trazer em casa ele acariciando meu rosto. Aposto que a maioria das meninas da escola gostaria disso, só que eu me sinto desconfortável. Não sei se é por que nunca tive uma amizade dessas com um menino ou se é por que penso o que o Justin acharia disso, já que da primeira vez que eles se encontraram não foi muito amigável. Seria muita viagem da minha cabeça acha que o Dan gosta de... Não, não mesmo eu e ele somos apenas bons amigos!
    Ao abrir a porta não sabia se ficava com raiva por ele não manter contato como havia prometido e por lembrar das fotos dele com aquelas oferecidas na boate ou se ficava feliz ao revê-lo e ele estar ali na minha porta segurando um buque com as minhas flores favoritas.

    Justin: Eu me afasto por uma semana e sua vida vira de ponta cabeça?! –se escorando na porta-
    Eu: Co-como você soube que eu estava aqui?
    Justin: Temos o dia inteiro pra falar sobre isso, mas agora me deixa matar essa saudade louca que estou de você! –ele entrou na casa de imediato sem se importar na possibilidade de haver alguém na casa ou de fechar a porta. Ele a segurou pela cintura, a trazendo para perto de seu corpo e então seus lábios se selaram- Você não sabe o quanto eu esperava por isso, o quanto necessitava de sentir o calor do seu corpo junto ao meu...
    Eu: -falando friamente- Não foi isso que pareceu quando você estava se divertindo com aquelas garotas!
    Justin: O que? Que garotas? –confuso-
    Eu: Não se faça de desentendido, o senhor sabe muito bem do que estou falando!
    Justin: Dá pra me explicar do que você está falando?
    Eu: Vamos ver se a descrição das duas garotas numa boate sentadas ao seu lado refresque sua memória. –cruzando os braços-
    Justin: -rindo- Ta falando daquilo?
    Eu: Agora está lembrado?!
    Justin: Não é nada disso que você está pensando! –mais risos-
    Eu: -falando co deboche- Engraçado, vocês sempre dizem isso quando fazem algo errado!
    Justin: Olha eu posso explicar! Era minha última noite lá, eu estava exausto e ia ficar no hotel, mas o Fredo junto com os rapazes insistiram para que eu fosse com eles...
    Eu: E você não tem opinião própria?  Justin Drew Bieber, seja homem e pare de botar a culpa neles, assuma seu erro!
    Justin: -sorrindo- Amor, ta com ciúmes? –a puxando pelo braço-
    Eu: -irônica- Imagina... Elas estavam praticamente esfregando os seios no seu rosto e eu não estou com ciúmes... É CLARO QUE TO NÉ JUSTIN!   
    Justin: Ei, calma! Você realmente acha que se não gostasse de você eu viria até aqui, te traria flores, correndo o risco do seu pai nos descobrir e sabendo que sua tia não vai com minha cara?
     Eu: Como você sabe da minha tia? E como soube que estava morando aqui?
    Justin: Fui atrás de você na casa da sua tia, ela que me atendeu. Podemos dizer que ela não foi muito receptiva. O resto você deve imaginar o que aconteceu.
    Eu: Ta como você chegou aqui?
    Justin: Ué, andei até o carro que me trouxe aqui! –risos-
    Eu: Idiota! –dando um leve soco em seu peitoral-
    Justin: Blaeir, foi ela que me deu o endereço.
    Eu: E você é maluco de vir até aqui! E se meu pai ta em casa?
    Justin: Bem, mai cedo ou mais tarde eu teria que conhecer o sogrão!
    Eu: Hahaha, bobo!
    Justin: Um bobo que te ama!
    Eu: E eu também o amo muito! –peguei o buque e o coloquei em cima da mesinha, novamente nossos lábios se selaram-



Continua.....

Oii, meus amores, eu sei, eu demorei a postar, é que eu estava tentando escrever a parte hot, mais não consegui kk, ai pedi para a Evellyn (dona do blog) escrever pra mim. Mas isso não é o motivo da demora. Eu e ela estamos enroladas com a nossa festa de 15 anos (dela novembro, meu janeiro) então, estamos resolvendo as coisas logo.

E eu estou MUITOOOOOOOOOOOOO feliz, pois as datas já sairam e eu to mega feliz, eu vou na BT e a Evellyn tbm vai, vamos na do Rio. E vocês vão??
Eu amo vocês <3
E por favor comentem bastante - proximo capitulo é hot :$ - 

+ 5 Comentários





sexta-feira, 10 de maio de 2013

A love without border "24° cap"


Se lembra daquelas paredes que construí?
Bem, querido, elas estão desmoronando
E elas nem sequer resistiram à queda
Elas nem sequer fizeram barulho
 ( Halo -Beyoncé )


         AVISO IMPORTANTE NO FINAL DO CAPÍTULO!



   Justin p.o.v


    Depois de um dia daqueles, cheio de entrevistas marcadas, sessão de fotos, autógrafos e um show lotado, finalmente chequei no hotel.
    São três horas da madrugada, eu acabo de sair de um longo e relaxante banho quente. Vesti nada mais do que uma box branca. Passei a toalha no cabelo com desleixo, fazendo com que continuasse molhado e o deixando sensualmente bagunçado.
    Estou exausto com tanto trabalho e alguns imprevisto que aconteceram, acabei não tendo tempo o suficiente  para falar com a Bell. Mas só de pensar hoje realizei o sonho de tantas pessoas que esperavam por isso à tanto tempo, só de pensar nos sorrisos estampados em seus rostos, vale a pena todo meu esforço, dedicação e os sacrifícios que faço, tudo por eles... tudo pelos meus fãs!
    A semana está demorando a passar, só de pensar que ainda faltam dois dias pra rever meu amor acho que vou entrar em abstinência  e a droga que eu preciso, a droga de que necessito nesse momento se chama Bell. Sim, eu disse que ela é uma droga pra mim porque cada minuto perto dela é viciante, seu cheiro, sua pele macia, seus lábios carnudos... cada detalhe que possa a descrever. E a cada dia que se passa não vou apenas ficando viciado nela, vou me tornando dependente daquela garota ao meu lado.
    A única coisa que me impede de pegar um voo imediatamente de volta para Atlanta é o compromisso com meus fãs  não quero desapontar as pessoas que me ajudou a me tornar o que sou hoje.
    O clima estava um pouco frio, ótimo para uma boa noite de sono. Me aconcheguei naquela enorme cama de casal ainda com a cabeça um pouco úmida, de baixo daquele edredom grosso e quente, em seguida apaguei a luz do pequeno abajur, situado em cima do criado mudo ao lado da cama e dormi.


 Bell p.o.v


    Querido diário,
    Ninguém merece a aula de geografia.Hoje já é sexta feira e continuo tendo esses sonhos sem sentido com o Dan e o Justin, na maioria deles meu pai aparece e por algum motivo ele fica desapontado comigo. Pode parecer bobagem o que vou dizer, melhor, escrever, mas isso tá parecendo um desses filmes em que os sonhos querem te dizer algo. -bufando ao reler a ultima frase fantasiosa- Será... ?

    Nesse momento fui interrompida pela srt. Fell, quando notou que eu estava num mundo totalmente diferente dos outros alunos.

    Srt. Fell: Posso saber o que a senhorita tanto escreve, ao ponto de ser mais importante do que a aula, Isabelle? -todos os olhares curiosos e enxeridos se voltaram para mim, me deixando desconfortável-
    Eu: Er... nada. -fechei o diário com uma agilidade incrível e o camuflei pondo no meio dos livro e caderno em cima da carteira- Não é nada, somente umas anotações!
    Srt. Fell: Espero que essas anotações sejam sobre a matéria!
    Eu: Sobre o que mais seria professora?! -dando um falso sorriso-
    Srt. Fell: Então por que não me diz, sobre o que estava falando?

    Eu abria e fechava a boca, de modo que não saia nada, enquanto isso pensava numa maneira de me livrar desse beco sem saída em que me meti. Mas eu sou tão sortuda, tão sortuda que antes que eu dissesse uma besteira qualquer só pra me safar dessa e acabasse me ferrando por isso o gongo tocou anunciando o termino das aulas.

    Srt. Fell: Bem turma, não esqueçam o resumo da matéria discutida hoje sobre os conflitos dos países desenvolvidos. Quero que tragam pra mim na próxima aula e ai vou avaliá-los. 

    Deixei transparecer um ar de alivio. Peguei minha bolsa que estava pendurada na lateral da carteira, por ultimo juntei os livros e caderno, os carregando em um único braço. Então caminhei até a porta como faziam os outros alunos.

    Srt. Fell: Senhorita Parson... -me virei ao ouvir me sobrenome- ...não foi dessa vez!

    Ao passar pelo estacionamento vejo o Dan guardando umas coisas no porta malas de seu carro e resolvo ir até ele.

    Eu: Seria pedir demais pra você me levar em casa? - encostando na porta traseira do carro enquanto o olhava com um sorriso-
    Dan: Ué, achei que fosse embora com a Blaeir. -fechando o porta malas-
    Eu: Não te contei?
    Dan: O que? -franzindo a testa-
    Eu: Não moro mas a casa da minha tia! 
    Dan: Não me diga que você teve um ataque de rebeldia e fugiu de casa! -falando com cinismo e um sorriso cativante-
    Eu: -dei uma risada enquanto revirava os olhos- Bobo, é que meu pai aceitou a proposta de trabalho e pra isso tivemos que fixar residência aqui.
    Dan: Entra eu te levo! - abrindo a porta da frente para eu entrar- 

    Entramos no carro e logo ele deu a partida. abri minha bolsa e joguei os livros e caderno de qualquer maneira, depois a coloquei no chão do carro próximo aos meus pés.

    Dan: O que tem acontecido com você nesses últimos dias? Anda distraída  vira e mexe tá escrevendo naquele caderninho, se afastou até de mim!
    Eu: Confesso que tenho andado com a cabeça no mundo da lua, mas é que tem acontecido tanta coisa. Por isso eu escrevo, além do mais, não é um caderno é um diário!
    
    Ele começou a dar umas risadas que fazia com que eu risse junto, mas sem tirar o olhar fixo na direção.

    Eu: Qual é o seu problema? Deu pra ficar rindo sem motivo agora? 
    Dan: Um diário? -segurando o riso-
    Eu: É um diário, o que tem? 
    Dan: Pensei que isso fosse coisa dessas menininhas pirralhas.
    Eu: Você tá me chamando de pirralha!
    Dan: Eu não disse isso. -deixando escapar um sorriso-
    Eu: Vai se ferrar Dan!
    Dan: Calma esquentadinha, é só uma brincadeira não precisa ficar com raiva!
    Eu: EU NÃO TO... Eu não to com raiva. -me exaltei num momento mas logo me acalmei- Desculpa, é que quando criança eu ganhei meu primeiro diário dado pela minha mãe, ela me disse que ali eu poderia escrever tudo o que eu sentia. Ai ela morreu... e ele acabou se tornando o meu maior companheiro e tudo que eu não consigo falar escrevo nele.
    Dan: Mandei mau.
    Eu: Você não tem culpa de ser amigo de uma garota problemática! -sarcástica-
    Dan: Amigo de uma garota problemática e gata, esqueceu de mencionar!
    Eu: A gente deve ser bipolar, uma hora estamos brigando outra estamos bem e rindo.
    Dan: Deve ser isso que a torna tão especial, o seu jeito de achar graça das coisas, são esses pequenos detalhes que a torna cada vez mais bela! - acariciando delicadamente o meu rosto com a superfície da sua mão-
    
    Que bom que já estávamos no condomínio  porque não sei o que faria se tivesse que ficar com ele mais um minuto depois do que acabou de acontecer.

    Eu: Pode parar aqui, eu moro bem ali do outro lado. -apontando para casa-
    Dan: Eu te deixo na porta.
    Eu: Não precisa. -abrindo a porta ainda com o carro se movimentando de vagar- Obrigada pela carona!

    Ele parou o carro, peguei a bolsa e antes que saísse olhei para seu rosto e pude ver a sua expressão de que esperava mais do que um simples obrigada. Ao chegar na porta pude ver ele partir.
    Entrei chamando pelo meu pai e la estava ele, como sempre trabalhando. Subi tomei um banho, quando sai vesti uma roupa e antes de descer pra almoçar liguei pra Babi.

    Ligação on:
    Babi: Até que enfim, por que não respondeu meus e-mails? 
    Eu: Desculpa minha ausência.
    Babi: Só se você me der uma boa explicação por ter desligado na minha cara naquele dia.
    Eu: Minha tia, ela ouviu nossa conversa e eu não tive como negar mais.
    Babi: Ta dizendo que ela descobriu o namoro de vocês? 
    Eu: É, e pra piorar ela quer que eu conte pro meu pai! Que acabou de se mudar pra cá.
    Babi: Isso explica aquelas pessoas e o caminhão de mudança em frente o apartamento de vocês quando passei lá em frente. Calma ai, se você disse que seu pai acabou de se mudar pra ai quer dizer que você não vai voltar mais.
    Eu: Agora o jeito é você vir me visitar! -dando uma risada tristonha-
    Babi: -iniciando um choro- O que aconteceu com a temporada que você ia passar ai? Não posso deixar que minha irmã se vá pra sempre!
    Eu: Mudanças de plano, agora eu moro aqui, meu pai até comprou uma casa e já estamos morando nela. Mas não pense que vai se livrar de mim tão fácil assim, sempre que puder irei te visitar e e você o mesmo. 
    Babi: Tá mas promete que vai ligar sempre?  -fungando-
    Eu: Dá pra parar de chorar se não vou chorar também, droga! Amiga agora vou ter que desligar, mas vamos continuar mantendo contato.
    Babi: Beijos!
    Eu: Tchau!

    Ligação off:

    Depois de almoçar com meu pai e ajudá-lo na cozinha enquanto não contratamos uma diarista fui assistir um pouco de televisão, até que vi num canal que passava algo sobre o Justin. Voltei imediatamente, aumentei o volume da TV.
    Quando aquelas fotos(foto,foto) dele na boate com aquelas peruas quase taquei o controle remoto na tela da TV. 

    Pensamento on:

    Safas, oferecidas de uma figa, quem deu autorização a elas? O Justin também é outro, diz que não tem tempo pra ficar me ligando mas tem tempo o suficiente pra ficar indo em boates com essas.. essas vagabundas... aaaaaah!

    Pensamento off:

    Meu pai interrompeu meu pensamento ao fazer um comentário sobre a notícia.

    Pai: Depois que esse tal de Jortin Bibi provou o gosto da fama nunca mais foi o mesmo. Vive se metendo em confusões, polêmicas com drogas, e por isso se acha o garanhão pelo visto né? Por isso que não para em um relacionamento, também que pais em sua sã consciência deixariam suas filhas namorarem esse garoto, eu não deixaria!

    Subi as escadas com tanta raiva que parecia que iria abri um buraco no chão com tanta força que caminhava, deixando meu pai sozinho na sala de estar sem entender nada.
    Ao chegar no segundo andar abri a porta do quarto numa agressividade que é provável que os vizinhos tenham ouvido o barulho dela bater. Assim que entrei logo fui pegar meu diário na bolsa.
    Virei ela de ponta cabeça  em cima da cama, mas não o achava.

    Eu: Merda, merda, merda! Só pode estar brincando, cadê? Não posso ter perdido meu diário!



                                                                          CONTINUA...


    Leitoras do meu coração, POR FAVOR comentem! Como vou saber se vocês estão gostando da IB, poxa desse jeito até desanima continuar. Vocês estavam indo tão bem nos capítulos anteriores, vamos lá quero ver todas comentando, especialmente as LEITORAS FANTASMAS! 


                                       +6 comentários